8 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Policia

Internautas identificam agressor de mulher no restaurante Guaiamum do Recife

O caso viralizou na internet pela violência e o conteúdo transfóbico do agressor que já teria outro processo na Lei Maria da Penha

Antonio Fellipe Salmento: o agressor da mulher em banheiro de restaurante

Foi identificado como  Antônio Fellipe Rodrigues Salmento de Sá o agressor de uma mulher no restaurante Guaiamum Gigante, no Recife, após a companheira dele, de nome Kalidiane, ter-lhe dito que a cidadã que havia acabado de entrar no banheiro era uma pessoa “trans”.

O caso gerou a revolta dos clientes pelo crime cometido e pelo fato de o agressor Antônio Felipe, praticamente, ter sido escoltado para deixar o estabelecimento impunemente.

O fato

A mulher foi agredida dentro de um restaurante no bairro do Parnamirim, em Recife, ao sair do banheiro feminino na noite de sábado (23). Ela disse que foi atacada por um cliente que pensou que ela fosse uma mulher trans.

A vítima disse que foi abordada por um homem desconhecido que perguntou se ela era “homem ou mulher”. Ao questionar o motivo da pergunta, o homem teria dito que ela estava no banheiro errado e em seguida dado um soco no rosto dela.
O caso viralizou na internet por que, além do ato de violência, o restaurante Guaiamum Gigante foi acusado pelos internautas de ter dado proteção ao agressor.
O restaurante emitiu nota se eximindo de responsabilidade no caso e afirmando que deu toda assistência a vítima, no que foi desmentido por vários internautas, em comentários no antigo Twitter.
“O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo, o preconceito contra a comunidade T está aí e posto na nossa sociedade… mas nada, em absoluto, justifica uma pessoa sair de seu lugar e ir até o próximo e desferir socos (que foi o que aconteceu) ou xingamentos que sejam, só pelo fato dela existir. Isso não é uma discussão. Isso não tem que existir”. Postou no X (antigo Twitter) o internauta Hilário Luiz, que acrescentou o fato de o agressor já ter um indiciamento na Lei Maria da Penha por violência contra a mulher.