Em comunicado oficial, o Brasil e mais 10 países que integram o Grupo de Lima se solidarizaram com os venezuelanos afetados pelo apagão que atinge o país desde o dia 7. No documento, os governos dos 11 países reiteram apoio a Juan Guaidó, autodeclarado presidente da Venezuela, em defesa de novas eleições, sem interferência externa e da atuação da Assembleia Nacional.
No texto, o Grupo de Lima diz que a responsabilidade pelo colapso do sistema elétrico venezuelano é do “regime ilegítimo de [Nicolás] Maduro”.
O documento informa que somente um governo legítimo, surgido de eleições livres e democráticas, poderá realizar a reconstrução das instituições, da infraestrutura e da economia do país, de que os venezuelanos necessitam para recuperar sua dignidade, o exercício das liberdades civis e o respeito de seus direitos humanos, após anos de negligência e negação.
O comunicado é assinado pelos governos da Argentina, do Brasil, Canadá, da Colômbia, Costa Rica, do Chile, da Guatemala, de Honduras, do Panamá, Paraguai e Peru.
No documento, o Grupo de Lima alerta sobre as mortes de pacientes em hospitais e clínicas em decorrência da falta de abastecimento elétrico. “Esta situação não faz senão confirmar a existência e a magnitude da crise humanitária que o regime de Maduro se nega a reconhecer”, acrescenta o texto.
Confira na íntegra:
Os governos da Argentina, do Brasil, do Canadá, da Colômbia, da Costa Rica, do Chile, da Guatemala, de Honduras, do Panamá, do Paraguai e do Peru, membros do Grupo de Lima, nos solidarizamos com os milhões de venezuelanos afetados pelo apagão que se prolonga há mais de 50 horas e que, até o momento, resultou em 18 vítimas em hospitais e em clínicas em consequência da falta de abastecimento elétrico, além dos inúmeros contratempos na vida cotidiana, os quais se somam às penúrias que o povo venezuelano vem sofrendo há anos. Esta situação não faz senão confirmar a existência e a magnitude da crise humanitária que o regime de Maduro se nega a reconhecer.
Responsabilizamos exclusivamente o regime ilegítimo de Maduro pelo colapso do sistema elétrico venezuelano.
Reiteramos nosso apoio ao Presidente Encarregado Juan Guaidó e à Assembleia Nacional e ratificamos nosso compromisso com o povo venezuelano em sua busca por uma solução para a crise que afeta seu país. Somente um governo legítimo surgido de eleições livres e democráticas poderá realizar a reconstrução das instituições, da infraestrutura e da economia do país, de que os venezuelanos necessitam para recuperar sua dignidade, o exercício das liberdades civis e o respeito de seus direitos humanos, após anos de negligência e negação.
Agência Brasil