Para deixar a prisão dos Estados Unidos e responder a processo por corrupção na Fifa, em prisão domiciliar, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, terá que fazer o pagamento de uma fiança na ordem de R$ 40 milhões à justiça americana.
Mediante a comprovação do pagamento, o ex-presidente da CBF aguarde seu julgamento em prisão domiciliar. Marin negocia essa possibilidade e, segundo as innformaçõe, o valor incluiria o apartamento que ele possui em Nova York. .
Nesta semana, a Justiça suíça deve anunciar se aceita ou não extraditar o brasileiro aos Estados Unidos, como solicitado pelos procuradores americanos. Os advogados de defesa do ex-presidente da CBF já indicaram que se a decisão não der brecha para um recurso, vão abrir mão de uma apelação e aceitariam a transferência aos EUA.
Caso apelem, Marin poderá ficar na prisão suíça, aguardando o resultado desse recursos, até pelo menos o final do ano. Mas com 83 anos, ele estaria “ansioso” por uma definição sobre seu destino.
Enquanto isso, a defesa também já negocia fiança que permita a Marin aguardar o processo em seu apartamento e que, aos poucos, essa liberdade se amplie para que ele possa sair da residência e andar pela cidade.
Aos advogados, o brasileiro, preso desde o dia 27 de maio, já confessou que “sonha” em dormir em sua cama e tomar um banho em sua ducha.
Mas isso custará caro. Há dois meses, o ex-vice-presidente da Fifa, Jeff Webb, pagou uma fiança de US$ 10 milhões (R$ 39,8 milhões) para aguardar seu processo em liberdade, nos EUA. O pacote incluiu bens de seus familiares, propriedades, carros e até ativos financeiros. Até mesmo o anel de diamantes de noivado de sua mulher foi entregue, assim como relógios Cartier e Rolex.