7 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Mercado imobiliário aponta refinanciamento como nova tendência de crédito

Consultora diz que modalidade oferece juros mais baixos e maior tempo para quitação do empréstimo.

Uma  modalidade de empréstimo no País está atraindo clientes nos últimos meses. Trata-se do refinanciamento de imóveis. Nessa opção, o consumidor pode obter um valor em dinheiro como empréstimo, apresentando como garantia um imóvel de propriedade do solicitante.

De acordo com a consultora imobiliária, Taciana Almeida, apesar de parecer assustador,  colocar um imóvel a disposição do banco, a condição ainda é uma das mais seguras e oferece benefícios ao consumidor.

Para ela, o refinanciamento de imóveis permite a obtenção de valores em empréstimos com as menores taxas de juros, mesmo quando há liberação de altos valores em dinheiro.

“Em geral, os empréstimos que têm como garantia imóveis podem liberar um valor bem maior em dinheiro do que outros tipos de empréstimos. O tempo  de pagamento do empréstimo por refinanciamento também é maior, caso o dinheiro não seja devolvido, a financiadora pode, como última alternativa, retirar do cliente o imóvel registrado como garantia, mas é raro, então a garantia do imóvel funciona na maioria das vezes só como um “passaporte” para obter essas vantagens”, disse a consultora.

Taciana Almeida, consultora.

Ela ainda aponta como mais uma vantagem a possibilidade do proprietário vender o bem refinanciado, caso o pagamento seja feito em dinheiro. O uso do bem, no entanto, não é alterado, de modo que o imóvel possa continuar sendo habitado.

Para quem quiser aderir –  Para que haja o refinanciamento é preciso comprovar a posse do imóvel, além da comprovação de quitação, é preciso  a indicação de registro, ou da matrícula dos imóveis. Alguns bancos como a  Caixa Econômica Federal oferece previamente o refinanciamento de imóvel como uma saída para quem tem imóvel ou terreno no próprio nome e precisa de um empréstimo alto. Para isso, é necessário que a propriedade tenha o valor de no mínimo 30 mil reais, até que seja realizada uma avaliação do imóvel.

Feito isso,  o banco decide o valor que vai emprestar mediante a vistoria, que pode chegar a até 50% do preço do imóvel. Depois de liberado o recurso, normalmente a instituição dá um prazo de até 240 meses, ou seja, 20 anos para parcelar a dívida.As taxas de juros do crédito ficam entre 1% a 2% ao mês, comparado ao empréstimo pessoal que pode chegar até 27% ao mês.

Sobre essa questão, muitas imobiliárias tem aconselhado os clientes a realizarem esse tipo de transação, uma vez que facilita a quitação de dívidas e possibilita uma posterior compra de um imóvel, mas antes disso, a agente imobiliária da Cláviz, Taciana, faz um alerta aos consumidores.

” Sempre auxiliamos com relação ao planejamento financeiro aqui na empresa, mas a gente se preocupa com o comportamento dos clientes. Aconselho que evitem gastos desnecessários, mesmo aqueles de valor baixo. Utilizem o mínimo do cartão de crédito, já que ele é o grande problema dos futuros investidores”, finalizou.