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Gilberto Júnior / OVNI Vídeos e Áudios
A Sala de Situação instaurada para acompanhar e gerenciar as ações relacionadas às instabilidades geológicas em Maceió ne reuniu, novamente, neste domingo (3).
O relatório da pasta aponta que a expectativa do Serviço Geológico do Brasil (SGB) é de que, caso haja desmoronamento, ele deve “ocorrer de forma localizada e não generalizada”.
“Não se observa alteração expressiva do nível da lagoa Mundaú. Entende-se haver baixo risco de contaminação da lagoa. Observa-se estabilização da situação, com redução do ritmo de subsidência do terreno e redução da probabilidade de deslocamentos de terra de larga escala”.
Foi verificada a diminuição diária do afundamento do solo e a ausência de sismos desde as 00h (de sábado para domingo). O quadro apresentado neste domingo foi considerado melhor do que o verificado no sábado (2), que já havia sinalizado uma melhora em relação à sexta-feira (1).
Mesmo com a desaceleração do deslocamento vertical, técnicos do MME, SGB e ANM, avaliaram que os cuidados devem continuar rígidos e o acompanhamento, integral. De acordo com a equipe de monitoramento, o deslocamento vertical diário, apesar de ter diminuído, ainda é alto, semelhante ao deslocamento vertical anual dos últimos anos.
Ainda que a previsão seja positiva, a pasta ressalta que ainda é “uma velocidade elevada, ao se comparar com o parâmetro anterior da ordem de 20 centímetros por ano” e que é necessário “continuar o ostensivo monitoramento da área como um todo”.
O grupo continua contribuindo com as autoridades locais, de âmbitos municipal e estadual, prestando apoio especializado e ajudando na promoção de medidas, na proteção e nos cuidados necessários.
Representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), do Serviço Geológico do Brasil (SGB) e da Agência Nacional de Mineração (ANM) analisaram os últimos dados coletados relativos ao monitoramento das minas de sal-gema, na capital alagoana.