O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que o ministro Luiz Edson Fachin será o novo relator da Lava Jato. A decisão aconteceu no fim da manhã desta quinta-feira, 2, após a corte realizar um sorteio eletrônico com o objetivo de definir o substituto do ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo no dia 19 de janeiro.
Fachin vem da Segunda Turma do tribunal, que é encarregada de julgar os inquéritos ligados aos esquemas de corrupção da Petrobras. Ao lado dele, os ministros Gilmar Mendes, Dias Tofoli e Ricardo Lewandowski e Celso de Mello participaram do sorteio.
Agora será de responsabilidade do novo relator, pautar as chegadas das denúncias contra senadores e deputados, como também conduzir a delação de 77 executivos da Odebrecht, homologada pela presidente do STF, Carmém Lúcia na última segunda-feira, dia 30.
Como juiz do processo, Edson Fachin também será responsável por tomar decisões como mandar prender pessoas, arquivar determinada investigação ou decidir se a Polícia Federal deve cumprir mandados de busca e apreensão.
A ESCOLHA – Como já previa o regimento, a presidente Carmén Lúcia optou em não polemizar a escolha do novo relator. Decidiu que o o sorteio seria com os integrantes da mesma turma onde Teori já atuava.
LIGAÇÃO COM DILMA – Novato na corte, Luiz Edson Fachin foi indicado para o Supremo pela ex-presidente Dilma Rousseff e teve seu nome aprovado pelo senado em maio de 2015. Advogado prestigiado no meio jurídico e acadêmico, ele ganhou reconhecimento pela atuação no direito civil e de família.