25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Mourão quer punição do Exército para Pazuello ‘antes que a anarquia se instaure’ nas Forças Armadas’

Vice-presidente diz que as Forças Armadas são apartidárias e que não podem ser banalizadas

Bolsonaro e Mourão: os desencontros dentro do Palácio do Planalto

Na contramão das vozes do Palácio do Planalto, principalmente de Jair Bolsonaro, o vive-presidente da República, general Hamilton Mourão, disse que as Forças Armadas precisam punir o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello “antes que a anarquia se instaure” na instituição.

Mourão não esconde o incômodo com a participação do ex-ministro no ato político realizado por Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, com direito a discurso para a galera de apoiadores.

Para o vice-presidente, o Exército precisa dar uma resposta para não banalizar a participação de integrantes das Forças Armadas em outros atos políticos.

Ele destaca que “assim como tem gente que é simpática ao governo, tem gente que não é. Então, cada um tem que permanecer dentro da linha que as Forças Armadas têm que adotar. As Forças Armadas são apartidárias, elas não têm partido, o partido das Forças Armadas é o Brasil”,

Enquanto isso, Bolsonaro  tem feito o possível para livrar o general de uma punição do Exército pela presença dele na manifestação a favor do governo, no domingo passado. Ele até organizou  uma reunião, sem convidar o vice, com o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira, para defender Pazuello.