Na contramão das vozes do Palácio do Planalto, principalmente de Jair Bolsonaro, o vive-presidente da República, general Hamilton Mourão, disse que as Forças Armadas precisam punir o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello “antes que a anarquia se instaure” na instituição.
Mourão não esconde o incômodo com a participação do ex-ministro no ato político realizado por Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, com direito a discurso para a galera de apoiadores.
Para o vice-presidente, o Exército precisa dar uma resposta para não banalizar a participação de integrantes das Forças Armadas em outros atos políticos.
Ele destaca que “assim como tem gente que é simpática ao governo, tem gente que não é. Então, cada um tem que permanecer dentro da linha que as Forças Armadas têm que adotar. As Forças Armadas são apartidárias, elas não têm partido, o partido das Forças Armadas é o Brasil”,