Das imagens que correm nas redes sociais, entre os grupos alagoanos, duas chamam a atenção pelos atos de violência. A primeira de uma mulher que foi esmurrada por elementos ditos eleitores de Bolsonaro, apenas por que ela disse votar em outro candidato.
O fato foi registrado em Boletim de Ocorrência Policial e divulgado pelo site TNH1. A mulher, espancada covardemente, foi a delegacia e prestou queixas contra três homens e uma mulher que a abordaram ao caminho do local de votação no bairro de Cruz das Almas.
O outro episódio refere-se a imagem de um eleitor na cabine de votação digitando o número do candidato dele com o cabo do revólver.
O fato remete a apuração da Justiça eleitoral. Aliás, pelas imagens, uma investigação criteriosa pode muito bem chegar ao autor do ato irresponsável.
Tudo isso remete a o que uma parcela considerável da sociedade brasileira pretende. A truculência impune é um desserviço à sociedade. O vídeo, mais que uma afronta à justiça eleitoral, é uma afronta a sociedade em geral.
A violência exposta é o sintoma do que estar por vir, em meio a expectativa de pessoas que não respeitam a cidadania alheia. Pessoas, aliás, que sonham em trucidar desafetos, ou quem delas diferente pensa.
O caminho que se enxerga é sombrio. E se autoridade virar as costas para o cidadão comum, então a barbárie prevalecerá.
E aí, salve-se quem puder.