O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está em viagem oficial em Israel. Em visita ao Museu do Holocausto confirmou que nazistas são de esquerda e criou uma briga com o mercado árabe, maior comprador de carne e frango do Brasil, fazendo com que o país perca para Índia um negócio anual de mais de R$ 11 bilhões de dólares.
Além de comentários indignados da Liga Árabe, movimento radical islâmico Hamas criticou a decisão do governo Bolsonaro propor retirar a embaixada brasileira da Palestina e colocar em Israel.
Corajoso, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o mesmo que tinha o laranja Queiroz como funcionários na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e um monte de milicianos em sua folha de pagamento, pagou de corajoso mais uma vez no Twitter e latiu: “Quero que vocês se EXPLODAM!!!”, foi sua resposta ao Hamas.
O desabafo sem noção e completamente impensado do filho do presidente foi feito em uma postagem que compartilhava uma reportagem do site da revista Exame sobre um pedido do Hamas para que o governo brasileiro se retrate.
Pouco tempo depois, a postagem foi apagada. Ele não deu nenhuma justificativa para o que ocorreu.
Considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, o Hamas controla a faixa de Gaza e lida com Israel de forma hostil. No fim de março, o governo israelense bombardeou posições do grupo palestino após foguetes terem sido disparado da faixa de Gaza em direção a Tel Aviv.
Com o pai no oriente médio, Flávio resolveu pensar duas vezes antes de criticar um grupo fundamentalista. Mas mesmo tendo deletado a resposta impensada, nada que vai pra internet some de lá. A piada é que estão postando as coordenadas da casa de Flávio Bolsonaro, do presidente e do Congresso em Brasília para que terroristas ajam de alguma forma.
O pior disso tudo é que, por causa de molecagens na internet, o Brasil pode acabar entrando na rota internacional do terrorismo.