Nem Dilma, nem Aécio, direita, esquerda ou quem quer que seja. Não há ninguém que tenha mais poder no Brasil do que o sistemaa financeiro. É o grande capital que manda e estabelece o que quer na política econômica nacional. Historicamente, todos os presidentes da República se renderam a ciranda financeira.
Bem que o brasileiro deveria investir seu potencial de indignação contra a especulação no setor que leva muita gente ao desespero. Imagine juros de cartões de crédito a 360% ao ano e juros do cheque especial a 232% ao ano.
É hora de brotar nas ruas o patriotismo, o fervor pela brasilidade, os caras pintas, os livres, os não livres, coxinhas, asinhas e outras categorias de manifestantes com suas bandeiras, panelas, caçarolas e muito mais para um protesto real nas ruas contra essa situação.
Se a juventude não está nem aí para isso, mas os pais sabem bem do que se trata por que pagam as contas.
Que as aberrantes e vergonhosas taxas de juros cobradas são sinônimos de que a inflação é crescente e a política econômica está frágil, não restam dúvidas. Mas daí todos se renderem à especulação financeiras de bancos e operadoras de cartões de crédito é um coisa completamente diferente.
Trata-se de uma agiotagem institucionalizada. Isso é criminoso.
Mas, nem assim se vê um líder político nacional gritar, bradar ou fazer seu estardalhaço natural na mídia contra essa especulação. Talvez por razões mais que óbvias.
Assim como não fazem contra as empreiteiras que corromperam meio mundo de gente no caso da Lava jato. As razões podem ser as mesmas.
Mas, para a maioria é melhor ficar discutindo o “futuro do Brasil” pelas redes sociais. Onde cada um diz o que quer – e como diz – e ninguém assume o que faz.