No Rio de Janeiro, o poder público “protege” crianças com lacre em publicações contendo beijo gay.
É mais uma estupidez do conservadorismo, alimentado por ratos políticos que se calam diante da brutalidade cometida contra a menina Agathá Vitória Sales Félix, de 8 anos, baleada nas costas durante uma incursão policial no Complexo do Alemão.
A “Folha” apurou, junto à ONG Rio de Paz, que Agathá é a 57ª criança a morrer baleada no Rio de Janeiro… desde 2007.
São tiros que tiram a vida das crianças e destroem as famílias. Não há provas de que foram disparados por homossexuais.
O desemprego, a exclusão social, o alto índice de violência são avassaladores. Destes, sim, as famílias e as criancinhas devem ser protegidos.
Diante da barbárie registrada na última sexta-feira, quem deveria se manifestar e tranquilizar a população permaneceu em silêncio. Mas a PM/RJ deu o recado: a carnificina vai continuar.
Segundo a corporação, a política de extermínio está “dando certo”. Ou seja, outras famílias chorarão suas “Ágathás”.
Lacrem mais revistinhas com beijos gays. As crianças merecem proteção.