Em votação secreta, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado Federal, cargo que ocupará por mais dois anos. Ele obteve 49 votos, contra 32 de Rogério Marinho (PL-RN). Pacheco iniciou seu mandato no Senado em 2019 e foi eleito presidente da Casa pela primeira vez em 2021.
Para ser eleito presidente do Senado, o candidato precisaria ter pelo menos 41 votos, ou seja, maioria absoluta do Plenário da Casa. Os senadores votaram em tradicionais cédulas de papel, depositadas em urnas e apuradas por um grupo de senadores.
Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Após ser reeleito à Presidência do Senado, Rodrigo Pacheco assumiu imediatamente os trabalhos da Mesa. Ele obteve 49 votos, contra 32 de Rogério Marinho (PL-RN), e vai comandar o Senado no biênio 2023-2024. Neste momento, Pacheco discursa no Plenário.
No início de sua fala, ele agradeceu a confiança dos colegas e se disse honrado e desafiado com a missão de, mais uma vez, chefiar o Senado e o Congresso Nacional.
“Diferentemente do que sustentam sobre revanchismo, retaliação ou possível enquadramento ao Poder Judiciário, iremos cumprir nosso papel verdadeiro de solucionar o problema através da nossa capacidade de legislar, vamos legislar para se colocar limites aos poderes”.
Pacheco, curiosamente, foi o candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2021, quando foi eleito. Atualmente, porém, tem demonstrado mais proximidade com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ele derrotou o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN), que entre 2020 e 2022, foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro. Antes disso, foi secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Contou com o apoio da ala bolsonarista do Congresso.