24 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Para não ficar sem poder Collor pode desistir da disputa pelo Senado

Em nome do poder, ele já foi aliado de Lula, Dilma, Temer e agora e depois correu para os braços de Bolsonaro

No poder, Collor é amigo de infância de Bolsonaro, que é irmão fraterno de Arthur

Viver sem estar no poder não é um pensamento a povoar a mente do senador Fernando Collor (Pros).

Tanto é assim, que ao voltar ao mundo político, após o impeachment que sofreu em 1992, o senador tornou-se um governista centrado de todos os governos.

Hoje, candidato a reeleição, Collor é o mais fervoroso defensor do presidente Jair Bolsonaro, em Alagoas, depois do deputado federal Arthur Lira (PP), presidente da Câmara.

Os dois, aliás, estão sempre juntos a cada evento bolsonarista. E, claro, há razões de sobras para isso e elas estão aí para quem quiser ver.

Se Collor e Bolsonaro hoje são irmãos fraternos, novos amigos de infância, há que se dizer também que e “elle” foi aliado do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) no passado.

Assim como, para se manter no poder, foi aliado de Dilma Rousseff (PT), até a hora do impeachment dela. Logo depois, Fernando Collor correu para os braços de Michel Temer, que então havia assumido o Palácio do Planalto.

Pelo poder, Collor estaria nos braços até de um extraterrestre se esse estivesse dentro do Planalto.

Resta saber se ele vai mesmo ser candidato ao Senado, na disputa de uma única vaga, concorrendo com o governador Renan Filho (MDB), o líder das pesquisas. Será?

Por isso mesmo, o entorno “collorido” se movimenta com a possibilidade de Collor disputar o governo do Estado ou até mesmo uma vaga na Câmara Federal.

Para isso, vai depender do apoio de Bolsonaro e Arthur Lira.

Aí vai ser necessário costurar em ritmo acelerado esse cenário de amor ao poder.