6 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Paulo Guedes quer imposto sobre transações financeiras em fevereiro

Trata-se de uma nova versão da CPMF, que agora atingirá até movimentações por aplicativos

Ministro Paulo Guedes: fixação em novo imposto

A criação de um Imposto sobre Transações Financeiras (ITF) voltará a ser debatida entre governo e Congresso em fevereiro. Com o fim do recesso legislativo, a equipe econômica vai ser requisitada a dizer o que quer na reforma tributária em discussão.

O novo imposto virou uma fixação do ministro da Economia, Paulo Guedes.  O novo imposto encontra resistências no parlamento, mas, desta vez, terá ao seu lado congressistas acenando a favor de discutir a inclusão do tributo na redação única a ser criada pela unificação da Proposta de Emenda à Constituição (PECs) nº 45/2019, em tramitação na Câmara, com a nº 110/2019, que está no Senado.

O tema é polêmico. E em setembro do ano passado, custou a demissão do economista Marcos Cintra da Secretaria da Receita Federal pela associação à extinta Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF).

Contudo, desde dezembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a ideia, sugerindo a criação de um ITF em meios digitais, como por aplicativos de celular ou via internet banking. O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, chegou a declarar que “todas as alternativas estão na mesa”.

A retomada da discussão do Imposto de Transações Financeiras afetará diretamente toda e qualquer movimentação feita por correntista de banco, atingindo, sobretudo, os assalariados.