19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

PIB brasileiro cresce 1,2% no 1º trimestre de 2021

Em 2020, o PIB brasileiro registrou queda de 4,1% na comparação com o ano anterior e mostra recuperação neste ano

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 1,2% no primeiro trimestre do ano, em relação ao último trimestre de 2020. Esse é o terceiro resultado positivo, depois dos recuos no primeiro (-2,2%) e no segundo (-9,2%) trimestres do ano passado.

Com o resultado do primeiro trimestre, o PIB voltou ao patamar do quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, mas ainda está 3,1% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do país, alcançado no primeiro trimestre de 2014. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a economia cresceu 1%.

Em 2020, o PIB brasileiro registrou queda de 4,1% na comparação com o ano anterior, o maior recuo anual da série iniciada em 1996, interrompendo uma sequência de três anos de crescimento.

O PIB, que é soma dos bens e serviços finais produzidos no país, totalizou R$ 2,048 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Números

Os efeitos da pandemia influenciaram o consumo das famílias (-0,1%), que apresentou estabilidade no primeiro trimestre deste ano, frente ao quarto trimestre de 2020. Já o consumo do governo teve queda de 0,8%.

Na agropecuária, a alta foi puxada pela melhora na produtividade e no desempenho de alguns produtos, sobretudo, a soja, que tem maior peso na lavoura brasileira e previsão de safra recorde este ano.

Já na atividade industrial, o avanço veio das indústrias extrativas (3,2%). Também cresceram a construção (2,1%) e a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,9%). O único resultado negativo foi das indústrias de transformação (-0,5%).

Nos serviços, que contribuem com 73% do PIB, houve resultados positivos em transporte, armazenagem e correio (3,6%), intermediação financeira e seguros (1,7%), informação e comunicação (1,4%), comércio (1,2%) e atividades imobiliárias (1%). Outros serviços ficaram estáveis (0,1%).

A única variação negativa foi a da administração, saúde e educação pública (-0,6%).