Os agentes da Polícia Penal do sistema prisional de Alagoas iniciaram hoje (16) uma paralisação. Eles reivindicam melhores condições de trabalho, assim como reforço do efetivo. Eles também cobram salubridade e seu vencimentos, que estariam defasados.
Frente à Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas (Seris), no sábado foi pedido inclusive uma documentação que demonstrasse as violações aos direitos trabalhistas, como o não cumprimento de segurança, higiene e saúde dos agentes, e a precariedade no fornecimento de armamento, coletes, EPIs, segurança, higienização e estruturação do local de trabalho.
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De acordo com Vitor Leite, presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Alagoas (Sinasppen), a paralisação foi aprovada na assembleia da semana passada (12). Como forma de chamar a atenção e advertir o estado, a paralisação acontece até sexta-feira (20).
Durante este período, não haverá visita nem entrega de feita, assim como a saída de presos para trabalho externo e até mesmo atendimentos a advogados. A ideia é aguardar a posição do Governo do Estado nesta negociação.
O sindicato afirma que o diálogo foi quebrado em julho, após reunião em que ficaram alinhados a tabela de subsídio para manter um nivelamento salarial com as categorias da Segurança Pública e 15% de reposição do subsídio do policial penal em compensação aos anos anteriores.