25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Política se transforma em grande negócio de família, com a arte (deles) de viver bem

Basta analisar os sobrenomes envolvidos na política para se saber quais famílias mandam e desmandam em um negócio rentável e repleto de mordomias.

O casal Sérgio e Rosângela Moro encontrou, enfim, o negócio que tanto queriam: a política

Sabe aquela história da corrupção que indignava as pessoas em tempos recentes. Ela sumiu no vento como silvo de passarinho.

E o que terá acontecido para que os mais exaltados contra a “corrupssaum” deixassem de lado a cantilena e se acomodasse na lida muda de então?

Pode ter certeza que são os interesses específicos por trás de tudo, que levam à postura de relevar das aberrações até a irracinalidade das discussões em torno da política de agora.

Política, aliás, que sempre foi, mas que nesses tempos exacerbou na conduta de transformação de um negócio de família.

Não é preciso dizer que aqui se faz política de pai para filho. Os mandatos são, de certa forma, hereditários e as ramificações vão se ampliando para os mais diversos segmentos familiares.

Enquanto grande e rentável negócio de família, ela envolve pais, mães, filhos e filhas, avós, irmãos e irmãs, tios e tias que se expandem na ocupação das casas legislativas em todos os níveis.

A reboque seguem os eleitores na pisadinha das campanhas, embaladas pelo pipocar dos fogos de artifícios e muita festa, para que cada um se apresente como salvador da pátria ou como dono da vida e da morte de quem está junto ou quem fica contra.

Por que será que o atual Presidente da República, filhos, ex-esposas, irmãos e sobrinhos todos hoje vivem exclusivamente da política?

Mas, não apenas eles. O casal, Sérgio e Rosângela Moro, que tanto condenava a política e os políticos, agora encontrou o melhor negócio de suas vidas. Ambos estão candidatos a senador e deputada federal, respectivamente.

Sim, mas não precisa ir tão longe: Em Alagoas basta analisar os sobrenomes para se saber quais as famílias comandam a política local, mandam e desmandam e fazem crer que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

Trata-se de uma das formas mais rentáveis e significativas de poder, que envolve a mordomia de parentes que ocupam cargos políticos e segue na maquiagem da realidade humana.

Assim, há seguidores do lema. Há apoiadores e fanáticos dispostos a qualquer negócio na defesa dos ídolos e das famílias que fazem da política a arte de viver bem.

E, cada vez mais, em família.