26 de julho de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

Presidente do Senado reage contra veto à desoneração da folha de pagamento

Rodrigo Pacheco diz que a oneração reduz a empregabilidade no País

Pré-candidato ao governo de Minas, Rodrigo Pacheco reage a veto do governo Lula a desoneração da folha

O veto presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à desoneração da folha de pagamento gerou reações de vários setores e repercutiu dentro do Congresso Nacional, nesta sexta-feira, 24.

O próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu que a desoneração da folha de pagamento em 17 setores da economia tem uma razão de ser, por que, segundo ele, ajuda a manter empregos.

Disse ainda que a prorrogação da medida até 2027, poderá trazer grande instabilidade e insegurança jurídica nas empresas.

“A questão da desoneração da folha de pagamento tem uma razão de ser, ela não é pura e simplesmente um benefício ao acaso. O país precisa gerar emprego, as empresas que geram muito emprego precisam sobreviver”, afirmou Pacheco, durante um evento na Faculdade de Direito da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo.

Rodrigo Pacheco, que é pré-candidato candidato ao governo de Minas, disse também que o Senado está aberto a ouvir o que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem como alternativa à medida, mas não deixou de mencionar que o Congresso derrubou veto semelhante em outras situações.

“O impacto previdenciário e de custo dessa oneração na folha de pagamento, uma vez reduzido, gera empregabilidade. Ao menos evita o desemprego. Então, há uma razão de ser, e de bom mérito, do programa de desoneração, que já é adotado há algum tempo. Já foi objeto de veto no governo anterior e o Congresso Nacional derrubou aquele veto na ocasião, de modo que o que se tem agora é uma prorrogação daquilo que já existe”, comentou o parlamentar.