
Sem um acordo definido entre o governo e as diversas categorias de servidores públicos que ameaçam a greve geral no Estado, o Conselho Estadual de Segurança Pública – Conseg – busca alternativas de harmonizar a situação para impedir o crescimento dos números da violência. No caso específico, a preocupação do Conseg é apenas área da segurança.
Isso por que a Polícia Militar ameaça aquartelamento, enquanto a Polícia Judiciária e agentes penitenciários já estão parados há dias. Soma-se a isso a briga entre delegados de polícia e militares que foram acusados pela Adepol de usurpar a função de delegado.
Na reunião que fez nesta segunda-feira, 15, o Conseg nada decidiu a não ser deitar loas na exaltação ao secretário de segurança, Alfredo Gaspar, quando na verdade deveria reconhecer o esforço de policiais militares e civis no combate à criminalidade.
Em todo o caso, esta terça-feira, 16, passa a ser um dia chave para os servidores estaduais que reivindicam a aplicação integral do IPCA em seus salários – entre 6,5% e 8% – enquanto o governo Renan Filho propôs 4%, parcelados em três vezes. Os atores do governo têm hoje mais uma rodada de negociação com as lideranças das categorias do serviço público estadual.