6 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
Bleine Oliveira

Rui, a greve no PAM e o ponto eletrônico

O curioso é que todos os problemas do mundo começaram no PAM após a instalação do ponto eletrônico. Os servidores convivem com problemas há 40 anos e só agora decidiram fazer esses movimentos”.

Ao fazer tal declaração sobre a greve dos funcionários administrativos do PAM Salgadinho, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, “tocou na ferida”, como se diz popularmente.

O controle da frequência é um ponto nevrálgico em qualquer segmento do serviço público.

Há décadas o servidor público vem perdendo eficiência. Por aqui, ou seja, em Alagoas, e isso inclui a capital, muitos são tão desqualificados que bem poderiam ser demitidos.

Pode reclamar quem quiser!

Mas, infelizmente, essa é uma verdade inegável.

O descontentamento da sociedade em relação aos serviços públicos se verifica com uma frequência inaceitável.

Há servidores que ignoram, conscientemente, que a satisfação do interesse público é um direito fundamental, um princípio constitucional.

Claro que a triste realidade com a qual nos deparamos ao recorrermos ao serviço público não se resolve apenas com o controle eletrônico de frequência.

Mas é necessário que haja um mecanismo eficiente e objetivo para garantir a assiduidade e pontualidade nas repartições.

Em seguida, que o Estado e o município invistam na qualificação de seus servidores, ensinando a eles o que significam os princípios da eficiência, legalidade e moralidade.

Por enquanto, o prefeito Rui Palmeira tem razão ao chamar a atenção para a relação direta entre a greve e o ponto eletrônico.

Quem discordar, por favor, apresente argumentos!

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