Uma decisão pra lá de polêmica do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), considerado um dos expoentes da direita nacional, está mexendo e remexendo com os servidores públicos na terra de Tancredo Neves.
É que sua excelência, Zema, enviou uma proposta de reforma administrativa para a Assembleia Legislativa onde estabelece o congelamento de salários dos servidores do Estado por 9 anos ou até mesmo 12 anos. A reivindicação do mandatário está sendo negociada com seus aliados políticos no parlamento mineiro.
Na proposta, ele estabelece a privatização de uma série de empresas estatais e vincula o congelamento salarial a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), proposto pelo Tesouro Nacional.
O programa de recuperação criado pelo governo federal é destinado a estados do País que se anunciaram quebrados. Minas é um deles.
A grande questão é que o governador mineiro decidiu jogar toda a carga de responsabilidade e culpa para o servidor público, ao propor o congelamento dos salários por até 12 anos.
As propostas que inseriu na reforma administrativa dentro de uma plano para a adesão ao RRF foram formatadas ainda na época em que o governo brasileiro era conduzido por Jair Bolsonaro (PL), aliado de Zema. Juntos pregaram a privatização de tudo e negaram reajustes de salários ao funcionalismo.
Bolsonaro e se foi e Zema, que é um dos nomes da direita para ser presidente do Brasil, aposta que essa moda contra o funcionalismo vai pegar.
E se pega…