A apreensão do celular de Mauro Cid revelou que um segurança presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva estava em um grupo de Whatsapp com militares da ativa que defendiam um golpe de Estado e que faziam ameaças ao ministro Alexandre de Moraes.
O infiltrado era o tenente Coronel André Luis Cruz Correira estava no grupo que, entre outros, tinha Mauro Cid como membro.
Assim que descobriu a informação, a PF levou o caso ao Palácio do Planalto, que mandou demitir Correia.
Correia é subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e, segundo integrantes do governo, atuava na segurança direta de Lula. Ele chegou, inclusive, a participar de viagens recentes com o presidente, como a da Bélgica.
Vale constar que a PF defende, desde o ano passado, que a segurança presidencial seja feita pela Polícia Federal. No entanto, para evitar desgaste com militares, Lula ordenou um modelo híbrido: com GSI no comando.