Professores e servidores da universidades e institutos federais do País devem entrar em greve nesta quarta-feira, 03, por aumento salarial.
São cerca de 230 instituições da rede de ensino federal envolvidas no processo que podem paralisar as atividades em função do movimento grevista.
A paralisação foi definida em assembleia plena do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) há uma semana e tende a afetar o funcionamento de escolas e institutos federais em 18 estados.
Dentre as instituições afetadas estão o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro; o Instituto Nacional de Educação de Surdos; o Instituto Benjamin Constant; colégios e escolas federais vinculadas ao Ministério da Defesa; além de toda rede de institutos federais, que oferecem aulas gratuitas do ensino médio, ensino técnico e até ensino superior.
Os servidores reclamam a reposição de perdas salariais acumuladas durante os governos dos presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), reestruturação dos planos de carreiras, mais investimentos nas instituições e realização de um concurso para contratação de mais trabalhadores.
Essas reivindicações, aliás, são comuns de outros grupos de servidores que trabalham na rede federal de ensino. Junto com técnicos e professores da universidades federais, os professores e técnicos dos colégios e institutos federais prometem realizar uma greve geral a partir do dia 15.
Os servidores técnicos administrativos (TAEs) das universidades já estão em greve desde o último dia 11. A mobilização é organizada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e afeta pelo menos 30 universidades.