
A disposição do governo Rui Palmeira de tomar emprestado mais de R$ 400 milhões para investir em projetos agora na reta final da gestão foi qualificada pelo vereador Silvânio Barbosa (PSB) como uma inciativa eleitoreira. Segundo ele, a iniciativa tem apenas foco na eleição de 2016. Embora reconheça que a alternativa da Prefeitura “é heterodoxa”, o Secretário de Finanças, Gustavo Novaes, disse nesta sexta-feira (24), na Câmara Municipal de Maceió que os empréstimos são importantes “para modernizar a máquina administrativa” e garantir uma implementação de receita para o município.
Durante audiência pública essa manhã, Novaes fez sua exposição para 8 vereadores presentes de um total de 21, além de pouquíssimas lideranças comunitárias. Ele expôs que há três frentes para a capitação dos recursos dolarizados. O primeiro diz respeito ao BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento – na ordem de U$ 127 milhões, mais U$ 70 milhões do organismo internacional CAF e R$ 38 milhões do BNDES. Ele acredita que a partir do momento da autorização da Câmara, o município conseguirá os empréstimos em um prazo de seis meses.
Ao lado do Secretário de Governo, Ricardo Wanderley, Novaes disse que os investimentos a serem captados também serão aplicados em um projeto de Revitalização da Orla Lagunar. Esse projeto consumira, em sua primeira fase, os recuros do BID (U$ 127 milhões). Nesse aspecto, o vereador Silvânio Barbosa (PSB) destacou que o projeto prevê a relocação de famílias da orla para novas habitações. Ele quer saber quando isso aconteceria e para onde iriam os relocados.
Em outro ponto, questiona 42 pontos que seriam beneficiados com saneamento e pavimentação. “É preciso que digam que pontos são esses por que nada ficou esclarecido”, disse. Assim, fez questão de lembrar que no ano passado o governo do Estado, na gestão Téo Vilela, assinou um contrato de R$ 196 milhões para sanear Maceió e até 2018. “Agora esse projeto do Rui fala a mesma coisa e eu quero saber quem fazer o quê, de fato e aonde”, indaga. Depois de tudo observou que essa preocupação da Prefeitura deveria ter sido obra de início de gestão, “mas não se fez nada e hoje chega com história da carochinha com todo perfil de ação eleitoreira”. Silvano diz
