Será lançado no dia 12 de novembro nos Estados Unidos, e logo depois em todo mundo, a Disney+, serviço de vídeo sob demanda do universo controlado pela empresa do Mickey, e qye abrigará em uma mesma plataforma as produções do estúdio, além das atrações do Hulu e da ESPN+.
A chegada da Disney ao mundo do streaming, com uma plataforma própria de conteúdo, é uma forma de fazer frente ao domínio da Netflix.
O serviço será livre de anúncios e abrigará algumas das principais marcas da gigante do entretenimento, incluindo as animações O Rei Leão e Frozen, filmes como A Noviça Rebelde, os super-heróis da Marvel, o universo Star Wars, as produções da Pixar, como Toy Story, além do portfólio da recém-adquirida Fox.
Dada a dimensão imperial do seu catálogo, ao incluir não só as suas marcas clássicas de animação ou cinema familiar, mas também tudo o que é entretenimento com as marcas Marvel, Fox ou Pixar, o menu do Disney+ vai estar dividido nessas secções, de uma vez só as 30 temporadas de Os Simpsons ou novas séries Star Wars como a baseada na era de Rogue One e a aguardada The Mandalorian.
A Disney adquiriu os ativos de cinema e parte de televisão da 21st Century Fox por US$ 71,3 bilhões. Entre os ativos que foram comprados estão os canais pertencentes a Fox na América Latina, como a homônima, o Fox Sports e a NatGeo. Como as produções do canal da National Geographic também entrarão no pacote, o catálogo somaria 400 filmes e 25 séries originais.
Projeções
Investidores de Wall Street estão esperançosos com a chegada desse novo serviço de vídeo sob demanda, que cobraria mensalidade na casa dos U$ 6,99 (algo em torno de R$ 30). Só nos Estados Unidos, o serviço deverá contar com 13,6 milhões de assinantes por volta de 2021.
A Netflix já conta com 139 milhões de assinantes, mas começou suas operações na área do vídeo sob demanda há 12 anos e construiu seu império incluindo na grade produções que foram criadas pela Disney, como A Bela e a Fera e Pantera Negra.
Como o lançamento do streaming da Disney será global, essa seria a chance de o conglomerado levar para mercados como o da América Latina a programação esportiva sob demanda da ESPN+ e as séries da Hulu, caso de The Handmaid’s Tale e This Is Us.