Quando nem sonhava ser presidente do Brasil, o medíocre deputado Jair Bolsonaro disse, em entrevista à revista Playboy (muito adequada à família brasileira), que ter um vizinho homossexual desvaloriza os imóveis ao redor.
Isso foi em 2011, antes do mundo capotar e mostrar quem realmente é o indesejável da vizinhança. Moradores do condomínio Ville de Montagne, em Brasília, estão agindo para evitar a mudança do futuro condômino para o local.
Para eles, a mansão que o PL prometeu a Bolsonaro deve funcionar como uma espécie de escritório político, violando o estatuto que determina ser a área, estritamente, para fins residenciais.
Eles não querem Bolsonaro e nem a corja da extrema-direita por perto e dizem que o condomínio não possui estrutura para proteger o futuro ex-presidente e os moradores do fluxo de pessoas que deverá circular para tratar de assuntos políticos com ele.
Além disso, parte dos moradores planejam outdoors com frases como “Miliciano não é bem-vindo” para dar as “boas-vindas” ao capitão do Exército.
As ações para espantar o vizinho indesejado incluem um abaixo-assinado e divulgação de nota de repúdio à possibilidade de Bolsonaro se mudar para o condomínio.
Eles não querem ter o imóvel desvalorizado pelo indesejado vizinho hétero tóxico.