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Diante da pressão dos “aliados” do Centrão dentro do Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá liberar até o fim do ano cerca de R$ 11 bilhões em emendas parlamentares, que estavam na rubrica do orçamento secreto, criado no governo passado.
No momento é o preço cobrado por deputados e senadores para votar os projetos que o governo tem no parlamento, para impulsionar a arrecadação em 2024.
Um dos projetos é a Medida Provisória 1.185, que trata de ajustes na cobrança do ICMS, que prevê uma arrecadação na ordem de R$ 35 bilhões.
Sem falar na PEC da Reforma Tributária, travada na Câmara dos Deputados, exatamente por que a pressão dos liderados do presidente da casa, deputado Arthur Lira, ainda não surtiu o efeito desejado na liberação do dinheiro pretendido.
Os parlamentares não levam em consideração o fato de o governo já ter empenhado, em 11 meses, mais de R$ 30 bilhões para as emendas. Os dados foram levantados pelo Poder360.
Para eles, os R$ 11 bilhões agora seriam, naturalmente, uma espécie de 13º salário das emendas.
Lula, na encruzilhada, não tem para onde correr.