O Exército Brasileiro publicou nesta quarta-fera,14, a exoneração de dois oficiais acusados de envolvimento com a tentativa de golpe no País, conforme apurou a Polícia Federal.
Foram exonerados pelo comando os tenentes-coronéis, Guilherme Marques Almeida e Hélio Ferreira Lima, após a apresentação de provas do processo pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os militares estão presos.
Hélio Ferreira Lima, que ocupava o cargo de comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais, estava envolvido em atividades relacionadas à busca por inconsistências nas urnas eletrônicas.
Suspeita-se que ele tenha enviado documentos a Mauro Cid com alegações de fraude eleitoral, como parte de uma estratégia para propagar desinformação e gerar descrédito no sistema eleitoral.
Por sua vez, Guilherme Marques Almeida, que atuava como comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas do Exército, é acusado de envolvimento na produção, divulgação e amplificação de notícias falsas e “estudos” sobre o processo eleitoral. As investigações apontam que suas ações visavam criar um ambiente favorável para a execução de um golpe de Estado.
As exonerações dos militares ocorrem no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga a tentativa de golpe para garantir Jair Bolsonaro no poder, após a derrota nas eleições de 2022.
Entre os alvos da operação estão aliados próximos do ex-presidente, como Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Anderson Torres.