Uma empresa terceirizada, contratada pela Braskem, detectou em estudo de sonar movimentação na mina da Braskem vizinha à mina 18, que colapsou em Maceió.
A mina 20/21 está 723,78 metros abaixo da superfície da lagoa Mundaú. Com uma cavidade de 121 metros de altura por 96 metros de largura ela tem um volume de 340,297 m³, sendo maior que a mina 18.
Segundo o estudo, sua movimentação foi detectada a 5 metros da superfície.
“É bem maior que a mina 18, mas se um dia ela vir a ter o colapso, a gente sabe que ela chega na superfície com um tamanho menor. Da data do último exame, que foi em novembro, para esse último, essas duas minas se deslocaram no sentido vertical cinco metros. O cuidado que a gente é porque, apesar de parecer tão distante, 723 metros, mas pelo tamanho da mina, já requer um pouco mais de cuidado”. Douglas Gomes, chefe da seção de desastres naturais da Defesa Civil Estadual.
As minas 20 e 21 se conectaram ao longo do tempo e formaram uma única cavidade, chamada de 20/21. Eram 35 as minas mantidas pela Braskem na região para extração de sal-gema.
m cinco anos, desde que surgiram as primeiras rachaduras em casas e nas ruas por causa da mineração realizada na região pela Braskem, mais de 14 mil imóveis tiveram que ser evacuados em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas.
Segundo a Defesa Civil Estadual, todos os imóveis no entorno da mina já foram desocupados. A próxima mina a ser analisada por meio de sonar é a 29, que também fica próxima à mina 18. Segundo a Defesa Civil, o risco para população é zero, porque o local já foi todo evacuado, apesar do risco de colapso como com a 18.