A Ceal é a única das seis empresas da Eletrobras, prestes à privatização, que ainda não tem data para ir a leilão. O motivo é uma ação judicial movida pelo governo do Estado que cobra um débito de cerca de R$ 1 bilhão ao governo federal.
Por essa razão, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu a privatização da empresa, entendendo que a Eletrobras precisa primeiro pagar o que deve ao Estado de Alagoas para depois seguir com a privatização da empresa.
A primeira empresa a ser privatizada, nesta quinta-feira, 26, foi a Cepisa do Piuaí. Ela foi comprada pela Equatorial Energia a única a fazer proposta pela distribuidora da Eletrobrás. A empresa vislumbra investimentos perto de R$ 1 bilhão na distribuidora nos próximos cinco anos.
A Eletrobrás marcou para o dia 30 de agosto o leilão das empresas Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia.
Mas, a Ceal e a Cepisa, do Piauí, eram consideradas por especialistas como as mais atrativas para investidores dentre as empresas distribuidoras.