8 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

Alagoas lidera taxa de jovens que não estudam ou trabalham

São mais de 301 mil, entre 15 e 29 anos, em todo o Estado

O Estado de Alagoas registrou um salto negativo, entre os anos de 2014 e 2017: subiu de 30,8% para 35,9% o índice de alagoanos que em estudam e nem trabalham. Segundo o IBGE, são 301 mil jovens entre 15 e 29 anos que não avançam na educação ou profissão.

Destes, a maioria, ou 42%, tem entre 18 a 24 anos de idade, logo a frente dos jovens de 25 a 29 anos (41,6%). A estatística é completada com os adolescente de 15 a 17 anos, que somam 14,2%.

Dentre os que estudam, mas não trabalham, houve um pequeno avanço, de 28,9% para 29,9%. Por outro lado, recuou nesta faixa etária aqueles que apenas trabalham, de de 30% para 27%. Os que estudam e também trabalham caíram de 9,5% para 7,2% do total.

De acordo com dados do IBGE, Alagoas lideram esta marca no Brasil, que tem média de 24,5%. De forma geral, o país tem 11,941 milhões  da categoria conhecida como a geração nem-nem.

Por regiões, a Nordeste também lidera, com média de 30,7% em seus estados, ou 4,316 milhões de nem-nem. Em 2014 a taxa era de 26%.

Ensino

Alagoas registrou a menor taxa nacional de pessoas com nível superior completo. Apenas 8,4%, uma grande queda se comparado com 2016, quando este universo era de 12%. No Brasil, esse índice teve alta de 15,3% para 15,7%. Brasília lidera, com 33,2%.

O Brasil é o país que tem o maior retorno salarial para quem tem nível superior completo entre 36 países de grande economia. Um diplomado no país ganhava 2,5 vezes mais do que alguém com ensino médio. Em outros países a média era de 1,6 vezes maior. O que fortalece mais ainda a desigualdade no país.