20 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Policia

Anderson Torres vai perder salário de R$ 30 mil e PF já prepara a expulsão dele

Torres está preso sob a acusação de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Torres, ex-ministro de Bolsonaro deve perder o cargo de delegado da PF

A Polícia Federal já trabalha o processo de expulsão do delegado e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, dos seus quadros. Ele está preso pelo envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Segundo revelou o portal DCM, em reportagem de Augusto de Souza, Torres está perto de ganhar mais motivos para o aumento de sua “depressão”. A Polícia Federal está preparando duas punições para o bolsonarista: primeiro deve cortar o salário de quase R$ 30 mil que ainda recebe como delegado; depois, será expulso da corporação.

Torres foi preso no dia 14 de janeiro após voltar dos Estados Unidos. Durante os atos terroristas, ele ocupava a secretária de Segurança Pública do Distrito Federal, mas saiu do Brasil um dia antes do acontecido, mesmo sabendo da possibilidade de invasão ao Planalto, e nada fez para impedir os crimes.

Considerado o primeiro bolsonarista a cair após o mandato de Bolsonaro, o ex-ministro continua tem reclamado na prisão de suas condições de saúde e de andar deprimido com a cadeia.

Ontem, sábado, 6, ele recebeu as visitas dos senadores bolsonaristas Eduardo Gomes (TO), Rogério Marinho (RN), Magno Malta (ES) e Jorge Seif (SC), todos do PL, e Márcio Bittar (União Brasil-AC). Nas redes sociais, Malta disse que Torres está “muito fragilizado emocionalmente”. Marinho também se manifestou após a visita. No Twitter, ele disse que a “libertação de Anderson é um ato de justiça e de humanidade”.