Após a desastrosa cúpula com o presidente da Rússia, Vladmir Putin, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump que se “expressou mal” durante em Helsinque e tentou esclarecer os questionamentos feitos às agências de inteligência americanas, gerando uma série de críticas no país.
“Me expressei mal. (…) Quis dizer que não vejo razão para que a Rússia não esteja por trás (da interferência)”, indicou Trump após uma reunião com congressistas na Casa Branca. Ele foi criticado por ter aceitado as afirmações do líder russo de que nunca interferiu no processo eleitoral americano e dizer que os serviços de inteligência do próprio país estão errados.
O ex-diretor da CIA no governo Obama, John Brennan, acusou a perfomance de “traição” e afirmou que o presidente dos EUA “está no bolso de Putin”. Entre aspas, citando Brennan, “traidor” foi parar na manchete digital do Guardian, jornal londrino que tem grande parte de sua audiência nos EUA.
Antes do encontro, hiperbólico como sempre, Trump afirmou que as relações com a Rússia nunca estiveram piores. O motivo? Segundo ele próprio, a causa foi “anos de tolice e estupidez americana”. Não há dúvidas: Putin colocou uma marionete na Casa Branca e os adoradores da laranjão do fake news e extrema-direita sofreram uma forte lavagem cerebral, pois ainda há os que defendam Trump.