6 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Alagoas

Após visita ao Sistema Prisional de Alagoas, parlamentares solicitam aumento de efetivo

Deputados integram a Frente Parlamentar Mista de Desenvolvimento Estratégico do Sistema Penitenciário, Combate ao Narcotráfico e Crime Organizado no Brasil, da Câmara Federal

O deputado estadual Cabo Bebeto (PSL-AL), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE-AL), recebeu, nesta segunda-feira (09), os deputados federais Capitão Alberto Neto (REPUBLICANOS-AM) e Coronel Tadeu (PSL-SP).

Eles estiveram em Maceió para realizar uma visita de inspeção às unidades do Sistema Prisional Alagoano, com o objetivo de identificar problemas relacionados à superlotação e o déficit de agentes penitenciários no estado.

Os deputados integram a Frente Parlamentar Mista de Desenvolvimento Estratégico do Sistema Penitenciário, Combate ao Narcotráfico e Crime Organizado no Brasil, da Câmara Federal.

No início de setembro, Cabo Bebeto usou a tribuna da ALE para anunciar a vinda dos parlamentares à capital. Durante todo o dia, a agenda incluiu visitas aos presídios Baldomero Cavalcanti, Cyridião Durval, Santa Luzia e o de Segurança Máxima.

“Queríamos que eles conhececem de perto a realidade do nosso sistema. Esperamos contar contar com o apoio do governo do presidente Jair Bolsonaro no atendimento das demandas, a exemplo da realização de concurso público para o cargo de agente penitenciário”. Cabo Bebeto (PSL-AL).

Segundo o líder estadual do PSL, é preciso garantir a dignidade dos agentes e dos presos, para o bem do complexo prisional e da segurança pública. Na ocasião, o deputado Capitão Alberto Neto avaliou que os agentes de Alagoas estão pedindo socorro.

“Temos o aumento da população carcerária e uma redução do efetivo de agentes. Isso é perigoso. O sistema está superlotado e pode influenciar na segurança pública. É isso que as autoridades precisam entender”. Capitão Alberto Neto, deputado federal (REPUBLICANOS-AM).

Ele alega que o sistema pode entrar em colapso, caso o governo estadual não considere o aumento de agentes. “A gente não pode deixar que isso aconteça. O sistema está controlado e precisa se manter assim.” E parabenizou o trabalho abnegado dos agentes, “que fazem as coisas, literalmente, tirando leite de pedra”, completou.