Com 16 deputados presentes na sessão desta terça-feira, 26, o plenário da Assembleia Legislativa aprovou quatro indicações e 10 projetos de lei, entre eles o que dispõe sobre a revisão dos subsídios e vencimentos dos servidores públicos da Administração Direta, das Autarquias e Fundações Públicas, num percentual de 2,95%, extensivo aos proventos de aposentadoria e às pensões.
A matéria, que foi aprovada em segunda votação, teve rejeitada por maioria de votos a emenda dos deputados Francisco Tenório (PMN) e Bruno Toledo (PROS) que retroagia este reajuste ao dia 1º de maio.
“Lamento profundamente o resultado da votação dessa emenda. É um desserviço com os servidores e o equívoco cai sobre nós, que tínhamos obrigação de deliberar sobre o assunto desde maio. Há um prejuízo claro causado por essa Casa”, disse Toledo ao final da discussão.
O reajuste nos salários dos chefes do Executivo beneficia, em efeito cascata, outras categorias do funcionalismo público, a exemplo dos delegados da Polícia Civil e fiscais de renda, cujos subsídios estão ligados à remuneração do governador.
O deputado Rodrigo Cunha (PSDB) voltou a sugerir que Renan Filho congelasse apenas o próprio salário, ao invés de vetar a matéria, para não prejudicar as demais categorias.