Deu a louca no meio jurídico brasileiro, com juízes e procuradores espumando ódio e intolerância por todos os poros, dentro e fora dos tribunais.
Fazem das tramas e do espetáculo o roteiro chulo da ocupação do poder. Que o diga o The Intercept nas conversas vazadas da Lava Jato.
O clima de guerra nada santa nos bastidores do judiciário só aumenta a cada dia. Ao ponto de um procurador da Fazenda Nacional empunhar uma faca dentro de um tribunal e partir para matar uma juíza. Feriu-a, mas não conseguiu consumar seu intento.
O procurador da Fazenda Matheus Carneiro Assunção foi preso pela Polícia Federal, dentro do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), em São Paulo.
A vítima, a juíza Louise Filgueiras, foi atendida no próprio TRF-3, diante de uma plateia assustada. Não era para menos, o procurador, um daqueles “homens de bem”, tão em voga na atualidade, invadiu o gabinete dela e a esfaqueou no pescoço.
Agora imagine que o ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, declarou que entrou no STF, certa vez, para matar o ministro do Supremo, Gilmar Mendes,.
O episódio se deu em 2017, quando Janot chegou à corte armado de uma pistola, mas, segundo disse, “a mão invisível do bom senso” o impediu.
Os bastidores do poder neste País estão cada vez mais quentes. O pior é que as tampas das panelas de pressão estão começando a voar de forma incontida, sujando togas, “armanis” e tailleur.
Vai ver que era esse mesmo o País que todos gostariam de ter.