Bola 7, Cícero Santana, seu nome de batismo, ou simplesmente Bola. É mais um do meio jornalístico que muda de plano. Exatamente dois dias após a partida de Plínio Lins. É a turma da mesma geração seguindo o caminho natural.
Bola morreu aos 73 anos neste domingo, 13 de agosto, um belo dia de sol, em Maceió. Foi um repórter à moda antiga. Lápis e caderneta nas mãos para as anotações de quem tinha faro pela notícia.
Foi entre os anos 70 e 80 um repórter das páginas policiais – com passagens em vários veículos – que mais conviveu com a gente simples da periferia, reportando suas angústias e suas dores.
Era uma pessoa gentil e solidária nas lutas da categoria. Foi um lutador pela sobrevivência na profissão. Sofria de problemas cardíacos e estava internado na enfermaria do Hospital Geral do Estado (HGE).
Bola 7 descansou, dizem os amigos. Que assim seja e que ele encontre um caminho de luz onde quer vá a partir de agora.
Que a paz lhe dê guarida, grande Bola.
Concordo com você amigo Marcelo. Cícero ou Bola como era carinhosamente chamado por todos que o conhecia, era um amigo detentor de qualidades que poucos possuem hoje. Vai deixar uma saudade enorme e a certeza de que o seu jornalismo investigativo jamais será esquecido. Saudades!