8 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Bolsonaristas saem às ruas das capitais em defesa do governo.

Presidente Jair Bolsonaro manifestou apoio as manifestações que chamou de “espontâneas”

Manifestações acontecem em todas as capitais do País

Neste domingo, 26, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL) saem às ruas neste das cidades do país, incluindo todas as capitais, para defender o governo.

Bolsonaro inclusive declarou que apoia a “manifestação espontânea da população“.

Também disse, em café da manhã com jornalistas, realizado no Planalto na quinta-feira, 23,  que quem for às ruas no dia 26 defendendo o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal) ou do Congresso “estará na manifestação errada”. “Isso é manifestação a favor de Maduro, não de Bolsonaro”.

AS PAUTAS

As principais pautas do movimento são a aprovação da reforma da Previdência do ministro da Economia, Paulo Guedes; o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro; a CPI da Lava Toga; e a MP 870, da reforma administrativa.

Essa última, apesar de já ter sido aprovada pela Câmara dos Deputados na última 4ª feira (22.mai.2019), ainda precisa passar pelo Senado. Manifestantes querem que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) fique no Ministério da Justiça, mas os deputados votaram que o conselho deveria voltar para a Economia.

Além disso, os protestos também deverão ser espaço para críticas a atuação de deputados do Centrão, especialmente ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)

DIREITA DIVIDIDA

Os protestos têm sido apoiados por diversos grupos conservadores, por youtubers de direita, por congressistas e pelos próprios filhos do presidente, que constantemente publicam em suas redes sociais chamamento para os atos. Parte dos apoiadores do movimento são alunos ou admiradores do escritor Olavo de Carvalho.

Por outro lado, há grupos da ala mais liberal que criticaram as manifestações. É o caso do MBL (Movimento Brasil Livre) e do Vem Pra Rua, que organizaram atos pró-impeachment de Dilma Rousseff (PT); de representantes do partido Novo, como o ex-candidato à presidência da República João Amoêdo; do presidente do Instituto Mises Brasil, Hélio Beltrão; e do presidente do partido do Bolsonaro, o deputado federal Luciano Bivar (PE), além da deputada estadual Janaína Paschoal(PLS-SP).

Em nota publicada em seu perfil do Twitter, o MBL afirmou que não apoia os atos do dia 26. Definiu as movimentações como “estranhas” e com pautas “antirrepublicanas“.