Durante operação da PF que e investiga a inserção de dados falsos de vacina contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde, fontes na Polícia Federal confirmaram para veículos como Metrópoles e Globo que há alterações no cartão do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro e da filha dele, Laura, de 12 anos.
Entrar nos EUA com dados falsos em cartão de vacina, suspeita que recai sobre Bolsonaro, é crime e pode levar à prisão por 10 anos em solo americano.
Jair foi alvo de buscas e apreensão na manhã de hoje. Além de ter que ir depor na PF, o ex-presidente teve o seu celular e o da esposa, Michele, apreendidos. Ele, no entanto, se recusou a compartilhar a senha.
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Na operação, foi preso o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Cid também tinha o cartão adulturado, assim como sua esposa e filha.
Segundo a PF, as inserções falsas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre a condição de imunizado.
Com isso, os beneficiários puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta por outros países em viagens.