A Revista Veja reportou nesta quarta0feira, 14, que o ex-presidente Jair Bolsonaro enviou dinheiro aos Estados Unidos para bancar despesas enquanto aguardava o golpe de Estado que teria organizado no País, após as eleições de novembro de 2022.
A revista apurou a informação com a Polícia federal, após a instituição policial ter realizado a quebra de sigilo bancário do ex-mandatário do País. O relatório da PF mostrou uma operação de câmbio no valor de R$ 800 mil feita do Brasil para os EUA, às vésperas de Bolsonaro abandonar o País em dezembro de 2022.
O inquérito das joias
Ainda segundo a revista, essa parte da investigação da PF está inserida na apuração da venda ilegal de joias e presentes para a Presidência da República pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid, a mando de Bolsonaro.
“Evidencia-se que o então presidente Jair Bolsonaro, ao final do mandato, transferiu para os Estados Unidos todos os seus bens e recursos financeiros, ilícitos e lícitos, com a finalidade de assegurar sua permanência no exterior, possivelmente aguardando o desfecho da tentativa de golpe de Estado que estava em andamento”, afirmou a PF.
Passaporte de volta e afastamento
Foi também nesta quarta-feira, 14, que os advogados do ex-presidente solicitaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que seu passaporte, apreendido durante a operação Tempus Veritatis, seja devolvido e que a corte afaste o ministro Alexandre de Moraes das investigações contra o ex-presidente.
A operação Tempus Veritatis apura uma suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção de Jair Bolsonaro no poder.
Em petição enviada ao presidente da casa, Luís Roberto Barroso, a defesa de Bolsonaro alega haver impedimento contra Moraes. “Diante do manifesto impedimento para a realização de qualquer ato processual no presente feito pelo seu nítido interesse na causa”. Os advogados afirmam que o ministro seria uma das vítimas do plano, por essa razão não poderia ser relator do caso.
Essa foi, portanto, a primeira manifestação da defesa de Bolsonaro que admite um plano de golpe de Estado no País.
Que matéria tosca! Se ele estava planejando morar lá se o gópi desse errado porque voltou? Se fosse um golpe de verdade, porque não foi dado enquanto ele estava no poder? A esquerdalha é uma piada pronta.