6 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Bolsonaro retira sonda nasogástrica e recomeça dieta líquida

Previsão inicial era que o chefe do Executivo retomasse suas atribuições nesta sexta

A equipe médica que acompanha o presidente Jair Bolsonaro retirou na manhã de hoje (13) a sonda nasogástrica colocada na quarta-feira (11). O tubo entrava pelo nariz e ia até o sistema digestivo para retirar o excesso de gás e líquido.

“Nós pudemos tirar a sonda gástrica porque a drenagem dela foi bem reduzida. Ele começou a ter função intestinal”. Antônio Luiz Macedo, cirurgião-chefe da equipe que acompanha o presidente.

Com a resposta do intestino, voltou a ser administrada, gradualmente, a dieta líquida. A cada hora, o presidente recebe 50 mililitros de água e outros líquidos, avaliando as reações a esses alimentos.

“Eu acabei de tirar a sonda, fica perigoso aumentar rapidamente a ingestão líquida sem a gente saber como o intestino está reagindo”. Antônio Luiz Macedo.

Por isso, foi mantida simultaneamente a alimentação endovenosa (pelas veias), complementando a quantidade necessária de nutrientes. Segundo o boletim médico divulgado hoje pelo Hospital Vila Nova Star, onde o presidente está internado desde o fim de semana, Bolsonaro teve “melhora acentuada dos movimentos intestinais”.

Ainda segundo o comunicado do hospital, localizado na zona sul paulistana, o presidente não tem febre ou dor. Ele continua fazendo fisioterapia respiratória e motora e caminhando pelos corredores da instituição. Essa é a quarta cirurgia pela qual Bolsonaro passou desde que foi esfaqueado em um ato de campanha eleitoral em setembro de 2018.

O presidente ficará afastado por mais tempo da Presidência da República por decisão médica. Ele está em recuperação no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após a quarta cirurgia decorrente do atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral. A previsão inicial era que o chefe do Executivo retomasse suas atribuições nesta sexta (13).

Previsão de alta

A previsão do médico é que Bolsonaro possa ter alta em três ou quatro dias, a depender da evolução do quadro de saúde. Para isso, o intestino do presidente precisa ser capaz de suportar ao menos a dieta cremosa ou pastosa, com alimentos mais consistentes e que fornecem a quantidade de calores necessárias para as atividades cotidianas.

Agência Brasil