O presidente Jair Bolsonaro (PL) até que tentou, mas a depressão bateu mais forte e a derrota para Lula (PT) nas eleições presidenciais vão fazer ele se afastar ainda mais da vida pública.
Segundo a Coluna Painel, diante da proximidade de sua saída dos palácios da Alvorada e do Planalto (o caminhão de mudanças, inclusive, já está retirando seus pertences), aliados de Jair afirmam que ele não consegue esconder o abatimento.
Com aparições públicas junto com militares e em breves momentos diante dos apoiadores, o presidente tentou mostrar que ainda estava no comando. Mas falhou miseravelmente. Em uma oportunidade, chorou copiosamente em evento militar. E diante de seu gado, que aguardavam o comando de uma ordem, receberam apenas um “boa noite”.
Ainda era de dia.
Não deu. Ele finalmente se tocou que perdeu a eleição, a mesma que gastou bilhões tentando garantir, seja investindo em aliados do centrão ou emparelhamento contra rivais. E justamente no momento de colher os frutos, sua reeleição, ficará de fora do bolo.
Bolsonaro sabe também que, pela primeira vez em mais de 30 anos, ficará sem imunidade parlamentar. E ele tem alguns crimes a serem julgados/descobertos.
Por causa disso tudo, aliados afirmam que Bolsonaro tem falado em ficar longe da política nos três primeiros meses do ano. Além de deprimido e inconformado com a derrota, ele culpa o STF (Supremo Tribunal Federal) e diz estar cansaço da campanha eleitoral.
Ao menos, em São Paulo, o governador eleito, seu ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), prometeu colocar o futuro ex-presidente como gestor técnico desde o começo do mandato, sem envolvimento em brigas ideológicas. Mesmo com Tarcísio dizendo que nunca foi um bolsonarista raiz,
De raiz do bolsonarismo, afinal, apenas os ainda plantados nas portas dos quarteis.