Assessores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado para Lula (PT) no 2º turno das eleições, já discutem a entrega da faixa presidencial, ator de extrema importância simbólica na posse.
O evento deve acontecer no dia 1º de janeiro, no parlatório do Palácio do Planalto, geralmente na frente de uma multidão que acompanha o momento na Praça dos Três Poderes.
O problema é que Bolsonaro, sendo um péssimo perdedor, quer mudar esta passagem. E sugeriu que a entrega da faixa poderia se dar dentro do Planalto, sem que fosse acompanhada pelas câmeras e nem pela multidão.
Assim, o futuro ex-presidente não apareceria para seus apoiadores mais radicais como alguém que tenha aceitado a regra do jogo pacificamente.
Lula, claro, recusou. Outra ideia é a de que a faixa poderia ser passada pelo vice-presidente Hamilton Mourão, eleito senador pelo Rio Grande do Sul.
Agora querem que as Forças Armadas deem um golpe e coloquem o País numa situação difícil perante a comunidade internacional.
As manifestações ordeiras, em justa indignação, são bem vindas. Vemos nelas famílias, idosos, crianças…todos pessoas de bem.— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) November 2, 2022
O próprio Mourão deu declarações favoráveis à transição democrática e chegou a telefonar para o vice de Lula, Geraldo Alckmin, convidando-o a conhecer a residência oficial da vice-presidência, o Palácio do Jaburu. Questionado sobre a passagem de faixa, Mourão até disse ter “quase certeza” de que Bolsonaro irá passar a faixa para Lula.
Bolsonaro se comporta como uma criança birrenta de cinco anos sem noção da responsabilidade do cargo
Passa a faixa, Bolsonaro