Levar uma cadeirada à essa altura do campeonato eleitoral é tudo que um candidato deseja. Não porque queira apanhar, mas para posar de santo injustiçado e sair do processo como vítima.
O coach Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo, desde que entrou na disputa que provoca os adversários de forma até bizarra, exatamente para atingir os seus objetivos.
Foi assim com Gulherme Boulos (Psol), com Tábata Amaral (PDT) e com Datena (PSDB). O último caiu na armadilha e partiu para a agressão. Isto é, deu-lhe uma cadeirada, na certeza de que estava reagindo em nome da honra e da dignidade, etc, etc…
Ledo engano. Tão somente passou a mensagem de um desequilibrado, despreparado e sem inteligência suficiente para perceber o convite à violência.
Marçal só não provocou o seu colega Ricardo Nunes, por que ambos são da mesma turma bolsonarista.
De qualquer forma teve o que queria e as próximas pesquisas eleitorais vão dizer se ele estava certo ou não.
Enfim, no mundo político de hoje é o que há: zero conteúdo e muita baixaria.