19 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Expresso

Câmara aprova limite para juros no cartão de crédito; Veja os 18 que votaram contra

Texto também contém as regras do programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil

Cartões de créditoc

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (5) a proposta que remete ao Conselho Monetário Nacional (CMN) a fixação de limites para os juros do cartão de crédito a partir de sugestão do mercado. O texto também contém as regras do programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil.

Os deputados aprovaram o substitutivo do relator, deputado Alencar Santana (PT-SP), para o Projeto de Lei 2.685/22, do deputado Elmar Nascimento (União-BA). Segundo o texto, o CMN deverá aprovar limites para juros e encargos cobrados no parcelamento da fatura nas modalidades rotativo e parcelado do cartão de crédito.

O Novo foi a única bancada que se posicionou declaradamente contra a urgência na votação. Veja a relação dos 18 deputados contrários à votação do PL 2685:

  • Abilio Brunini (PL-MT)
  •  Adriana Ventura (Novo-SP)
  • Bibo Nunes (PL-RS)
  • Daniel Freitas (PL-SC)
  • Delegado Ramagem (PL-RJ)
  • Filipe Barros (PL-PR)
  • Gilson Marques (Novo-SC)
  • Gustavo Gayer (PL-GO)
  • Julia Zanatta (PL-SC)
  • Junio Amaral (PL-MG)
  • Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP)
  • Marcel van Hattem (Novo-RS)
  • Marcio Alvino (PL-SP)
  • Mauricio Marcon (Podemos-RS)
  • Nikolas Ferreira (PL-MG)
  • Ricardo Salles (PL-SP)
  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
  • Zucco (Republicanos-RS)

O texto aprovado prevê a portabilidade da dívida do cartão de crédito e de outros débitos relacionados a ele, mesmo os já parcelados pelo próprio cartão. Assim, o consumidor poderá buscar ofertas de juros menores para equacionar sua dívida.

Também foi incluído no projeto o texto da Medida Provisória 1.176/23, que cria o Programa Desenrola Brasil, a fim de incentivar a renegociação de dívidas, ofertando garantia para aquelas de pequeno valor (até R$ 5 mil).

O Plenário rejeitou todos os destaques e a proposta segue para votação no Senado.