Os candidatos que pretendem disputar as eleições em outubro, em todo País, terão que detalhar a partir desta segunda-feira (20) a declaração de bens feita ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A medida entra em vigor dez dias depois do então presidente da Corte, ministro Luiz Fux, recuar de uma alteração que havia sido feita no sistema de registro de candidaturas que diminuía a transparência em relação aos bens de todos os políticos.
Detalhes
Nas disputas anteriores, os políticos tinham que listar seus bens de forma detalhada, com tipo, descrição e valor. Ao declarar a posse de um apartamento, por exemplo, normalmente eram descritos o endereço, tamanho e outras características.
Nesta eleição, foi informado à população apenas que o candidato tem um apartamento e o seu valor, sem indicação de endereço, cidade, estado ou tamanho.
No dia 9 de agosto, o TSE havia informado que faria a alteração e que os partidos cujos candidatos já declararam bens à Justiça Eleitoral seriam intimados para complementar as informações prestadas. Mas, até o dia 15 de agosto, todos os candidatos declararam seus bens sem poder informar detalhes.
Senado e Governo de Alagoas
Nove foram os inscritos para a vaga de Senador por Alagoas neste ano. Duas vagas estão em disputa e entre os candidatos, Renan Calheiros foi o que teve a maior quantia declarada: mais de R$ 1,8 milhão em bens. Por outro lado, Benedito de Lira declarou apenas R$ 76 mil, enquanto que Sérgio Cabral não teve nada a declarar.
Já para o Governo do Estado, são cinco as opções do eleitorado. E Collor é disparado o que tem a maior declaração de bens: são mais de R$ 20,6 milhões. Melquezedes Farias foi o único dentre os cinco que não teve nada declarar.