
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta terça-feira, 26, que seguirá o regimento e não colocará o relatório favorável à manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) para ser votado nesta semana no plenário.
Lira lavou as mãos para a decisão da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara, quando uma articulação da bancada da bala, do PL e PR, levou ao pedido de vistas para a discussão do caso.
Chiquinho Brandão está preso como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista dela, Anderson Gomes, crime ocorrido em março de 2018.
Segundo Arthur Lira, o caso do deputado acusado de ser o mandante do crime bárbaro “é um caso difícil e sensível para todos nós”.
Para Lira, o pedido de vistas na CCJ não traz prejuízo nenhum para o processo, porque todo o tempo que transcorrer é em desfavor do réu que continuará preso até que o plenário se posicione em votação aberta. ”
Os deputados Gilson Marques (Novo-SC), Roberto Duarte (Republicanos-AC) e Fausto Pinato (PP-SP) solicitaram vista do relatório, o que resultou na necessidade de mais tempo para análise do caso.