5 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Ceal-AL repudia PL que revogaria salário mínimo da categoria

Deputado federal Ubiratan Sanderson (PSL-RS) defendeu a revogação da Lei 4.950-A, que estabelece o salário mínimo dos profissionais ligados ao Sistema Confea/Crea

O deputado federal Ubiratan Sanderson (PSL-RS) defendeu a revogação da que estabelece o salário mínimo da categoria

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL) manifestou total repúdio à proposição do deputado federal Ubiratan Sanderson (PSL-RS), que defendeu, nesta última quarta-feira, dia 12, a revogação da Lei 4.950-A, a qual estabelece o salário mínimo dos profissionais ligados ao Sistema Confea/Crea.

Os engenheiros, agrônomos, arquitetos, médicos veterinários e químicos foram surpreendidos pelo Projeto de Lei 3.451/2019, que pretende acabar com uma lei que está em vigor há mais de 50 anos e que representa uma conquista histórica de diversas profissões.

O Conselho alagoano, representado pelo presidente Fernando Dacal, se junta ao movimento (com o Confea, Creas, Mútua – Caixa de Assistência, Federações, Sindicatos e Associações de todo País) que busca de uma maior valorização da engenharia, principal responsável pelo desenvolvimento de qualquer nação.

Para o presidente Dacal, o parlamentar autor do projeto não tem ciência do impacto que tal medida negativa daria ao País. O Crea-AL é maior entidade representativa dos engenheiros e agrônomos do Estado,

“Um PL inconsequente. Não podemos penalizar nossos profissionais que são de extrema importância para o progresso do Brasil. Essa decisão só afetaria mais ainda a crise econômica e política do nosso povo. Representamos a categoria do desenvolvimento, da criação, seja em qualquer ambiente de trabalho ou lazer. Nas estradas que percorremos, nas roupas que usamos, em nosso alimento, ou seja, em qualquer situação tem engenharia e agronomia”. Fernando Dacal, presidente de Crea-AL.

Fernando Dacal, presidente do Crea-AL

Por fim, o Crea-AL entrará em contato com os representantes alagoanos, no Congresso Nacional, para defenderem a não aprovação deste projeto.