Os partidos do Centrão decidiram não aceitar, na Câmara dos Deputados a proposta de adiamento das eleições municipais deste ano, que foi provada pelo Senado.
O Centrão decidiu travar a proposta na Câmara por que defende que as eleições sejam realizadas normalmente em outubro deste ano.
Eles argumentam inicialmente que o projeto tornaria as campanhas mais caras e resultaria na suspensão dos trabalhos do Congresso por mais tempo.
No entanto, para líderes que são a favor do adiamento a história não é bem assim. Segundo eles há um outro motivo para a resistência do centrão.
Dizem que esses partidos apostam que seus prefeitos têm mais chance de reeleição mantidas as datas atuais, já que, em geral, o Poder Executivo está em evidência no combate à Covid-19.
Calendário – A Constituição determina que primeiro e segundo turno ocorram, respectivamente, no primeiro e último domingo de outubro (dias (dias 4 e 25). Após sugestão de adiamento feita pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, o Senado aprovou a PEC que prevê o pleito em 15 e 29 de novembro.
Também estendeu o período de campanha eleitoral no rádio e na TV de 35 para 45 dias. Além disso, haveria a possibilidade de o TSE remarcar a eleição de municípios com alto número de infectados. Neste caso, o prazo limite para o pleito seria 27 de dezembro.
Só que agora, sem consenso para votação, o Centrão embola o meio de campo na Câmara