O céu começa a se livrar das nuvens ameaçadoras em Maceió, nesta segunda-feira, 29, com a trégua que a chuva deu. Mas, o drama das famílias na capital e em todo o Estado continua, sem casa e dependendo de alimentação de terceiros, praticamente começa agora, diante das incertezas quanto ao futuro
Principalmente para as famílias de desabrigados e os parentes dos mortos e desaparecidos na capital que se sentem impotentes de diante da tragédia anunciada nas encostas da cidade, cuja prevenção por parte dos gestores públicos passou ao longe.
Em Maceió há 212 famílias desabrigadas e outras 650 desalojadas que optaram por abrigo nas casas de parentes. No Estado, são mais mil famílias desabrigadas.
No encontro que teve com o presidente Michel Temer, em Maceió, na noite deste domingo, 29, o governador Renan Filho (PMDB) falou da necessidade de obras de contenção ao longo dos rios Paraíba e Mundaú, para evitar as inundações nas cidades.
Já o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, disse que os desabrigados da capital receberão toda assistência do município, até serem transferidos para casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”.